Quem disse que a política não pode seguir as tendências da moda? Vivemos um cenário meio... retrô. Chique, não? Na passarela latina, Hugo Chavez esbanja estilo com narizinho empinado para a arrogância em um discurso de estatização. Na Bolívia, o cafona Evo Morales provoca a elite intelectual e econômica que, babando de sede por poder e grana, reinventa o look separatista. E no Brasil, o lulinha quer criar uma nova “estatalzinha” para deixar manca outra estatal; a Petrobras. Bem vindos, amigos, à moda nacionalista
Visando os bilhões do pré sal na bacia de Santos, o grande braço comunista do governo quer tirar da Petrobras a responsabilidade pela extração do petróleo no país. Em mais um discurso sísmico e frenético, lulinha se declarou preocupado com o destino da bofunfa que a nova descoberta pode gerar. A estatal brasileira tem capital aberto, ou seja, investidor estrangeiro na parada. O governo não quer dividir o dinheiro com eles, alegando que toda a nova grana vai para a educação, saúde, segurança...
Sei não, mas isso cheira à vontade governista de encher os cofres públicos e fazer a manutenção de politicazinhas torpes. Se tivesse vontade de fazer movimentos sérios para a educação e saúde o governo já teria feito. Afinal, este ano, mais uma vez, batemos novo recorde
O preocupante nesta nova tendência lulo petista é na economia. Ora, estas idéias só mancham nossas boas relações com o capital estrangeiro, principal fundamento para a nossa atual condição econômica. Investidores de grandes grupos econômicos podem olhar desconfiados, acreditando num retrocesso nas políticas brasileiras e mandar o dinheiro investido aqui para países com verniz mais responsável e atual.
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