Na década de 30 a China foi massacrada por forças externas de ocupação terrestres e principalmente aéreas. Amargou não só fracassos em baixas humanas, mas também enormes prejuízos financeiros. O que ela enfrentou foi uma covardia atroz provocada por países como Japão, Itália, Estados Unidos, Rússia, entre outros.
Oficialmente era uma guerra entre China e Japão, mas o que realmente aconteceu foi um covarde uso do país do Dragão como campo de provas de maquinário bélico e treinamento de pessoal de guerra. Para ter uma idéia, os pilotos japoneses, que fizeram a bem sucedida ofensiva contra a base americana de Pearl Harbor (que levou os Estados Unidos a entrarem na II Guerra Mundial) foram treinados arduamente em ataques a bases chinesas e cidades inofensivas.
A lição foi dura, os Tigres Voadores, grupo formado por mercenários americanos que lutavam ao lado dos chineses nos céus do oriente, durante anos sugou parte da frágil economia chinesa. Aviões e aviões foram comprados, salários altos pagos a americanos, italianos, russos para defenderem a China da terrível máquina de guerra japonesa. Tudo em vão, a China não conseguiu neutralizar, tampouco ver diminuído o número de cidades queimadas e de vítimas inocentes que tombavam como moscas diante dos aviões de caça japoneses.
No entanto, Itália, Rússia, Estados Unidos e alguns outros países mandavam, a preços exorbitantes, material bélico que os chineses compravam na tentativa de erguerem uma frente para defender suas grandes cidades e as plantações que tanta falta fazia às famintas famílias chinesas. O dragão agonizava. Multidões morrendo em meios às chamas das bombas incendiárias ou na ponta dos sabres dos oficiais de terra japoneses. Um verdadeiro holocausto, pouco lembrado em nossos livros de história.
Mal levantavam vôo, os novos aviões adquiridos, refugos em seus países de origem, os japoneses os derrubavam do céu como insetos na chuva. Quantas vezes as caixas de equipamentos eram bombardeadas ainda nos cais dos portos chineses, antes da montagem. Outras tantas, milhares foram dizimados deixando as águas do Yang-Tsé vermelhas de sangue. Os japoneses atiravam sem nenhuma chance de erro para um alvo farto as margens do rio.
O que me deixa perplexo, no entanto, é que mesmo depois de toda esta brutal experiência, não consigo conceber a idéia de um povo chinês dividido e subjugando uns aos outros. Fico atônito quanto membros do partido vermelho usam seus poderes para aprisionar e trancafiar pessoas contrarias às suas idéias. Fico horrorizado, quando percebo um mundo “civilizado” aceitando tudo isso e louvando os Jogos Olímpicos, que nada mais é do que uma máscara para encobrir vergonhas e injustiças cometidas pelos iguais à população alienada do interior.
Enquanto multidões em todo o mundo assistem ao espetáculo, montado em Pequim, muitos chineses não tem sequer o direito de entrarem em sua capital, quanto menos, visitar os “templos” criados para o evento esportivo. Somente alguns privilegiados têm o passe especial para entrar na cidade. Pior, é ouvir o “grande comunicador”, “da grande rede de TV brasileira” louvando o “planejamento invejável” dos chineses quando arranjaram um casamento entre dois chineses para “criarem” o gigante do basquete Yao Ming. Tudo arranjado pelo partido comunista. Absurdo.
Os jogos é uma tentativa de “abertura” ao mundo democrático? É o que pregam, mas no âmago não combina com o sistema endurecido dos líderes chineses. Não faz côro quando lembramos dos oprimidos do interior. Daqueles que tiveram que abandonar suas casas e cederem seus lares para construções monumentais que jamais conhecerão.
Parece que anos de duras penas não foram suficientes para trazer a união do poder chinês ao povo. Aqueles que deveriam defender a maioria fraca, subjuga e controla com mãos de ferro. Destrói e mói aqueles que ainda vivem sob o ataque não de bombas e sabres japoneses, mas do pesado jugo infringido por seus próprios irmãos.
Oficialmente era uma guerra entre China e Japão, mas o que realmente aconteceu foi um covarde uso do país do Dragão como campo de provas de maquinário bélico e treinamento de pessoal de guerra. Para ter uma idéia, os pilotos japoneses, que fizeram a bem sucedida ofensiva contra a base americana de Pearl Harbor (que levou os Estados Unidos a entrarem na II Guerra Mundial) foram treinados arduamente em ataques a bases chinesas e cidades inofensivas.
A lição foi dura, os Tigres Voadores, grupo formado por mercenários americanos que lutavam ao lado dos chineses nos céus do oriente, durante anos sugou parte da frágil economia chinesa. Aviões e aviões foram comprados, salários altos pagos a americanos, italianos, russos para defenderem a China da terrível máquina de guerra japonesa. Tudo em vão, a China não conseguiu neutralizar, tampouco ver diminuído o número de cidades queimadas e de vítimas inocentes que tombavam como moscas diante dos aviões de caça japoneses.
No entanto, Itália, Rússia, Estados Unidos e alguns outros países mandavam, a preços exorbitantes, material bélico que os chineses compravam na tentativa de erguerem uma frente para defender suas grandes cidades e as plantações que tanta falta fazia às famintas famílias chinesas. O dragão agonizava. Multidões morrendo em meios às chamas das bombas incendiárias ou na ponta dos sabres dos oficiais de terra japoneses. Um verdadeiro holocausto, pouco lembrado em nossos livros de história.
Mal levantavam vôo, os novos aviões adquiridos, refugos em seus países de origem, os japoneses os derrubavam do céu como insetos na chuva. Quantas vezes as caixas de equipamentos eram bombardeadas ainda nos cais dos portos chineses, antes da montagem. Outras tantas, milhares foram dizimados deixando as águas do Yang-Tsé vermelhas de sangue. Os japoneses atiravam sem nenhuma chance de erro para um alvo farto as margens do rio.
O que me deixa perplexo, no entanto, é que mesmo depois de toda esta brutal experiência, não consigo conceber a idéia de um povo chinês dividido e subjugando uns aos outros. Fico atônito quanto membros do partido vermelho usam seus poderes para aprisionar e trancafiar pessoas contrarias às suas idéias. Fico horrorizado, quando percebo um mundo “civilizado” aceitando tudo isso e louvando os Jogos Olímpicos, que nada mais é do que uma máscara para encobrir vergonhas e injustiças cometidas pelos iguais à população alienada do interior.
Enquanto multidões em todo o mundo assistem ao espetáculo, montado em Pequim, muitos chineses não tem sequer o direito de entrarem em sua capital, quanto menos, visitar os “templos” criados para o evento esportivo. Somente alguns privilegiados têm o passe especial para entrar na cidade. Pior, é ouvir o “grande comunicador”, “da grande rede de TV brasileira” louvando o “planejamento invejável” dos chineses quando arranjaram um casamento entre dois chineses para “criarem” o gigante do basquete Yao Ming. Tudo arranjado pelo partido comunista. Absurdo.
Os jogos é uma tentativa de “abertura” ao mundo democrático? É o que pregam, mas no âmago não combina com o sistema endurecido dos líderes chineses. Não faz côro quando lembramos dos oprimidos do interior. Daqueles que tiveram que abandonar suas casas e cederem seus lares para construções monumentais que jamais conhecerão.
Parece que anos de duras penas não foram suficientes para trazer a união do poder chinês ao povo. Aqueles que deveriam defender a maioria fraca, subjuga e controla com mãos de ferro. Destrói e mói aqueles que ainda vivem sob o ataque não de bombas e sabres japoneses, mas do pesado jugo infringido por seus próprios irmãos.
2 comentários:
Brilhante, brilhante. No princípio achei que você havia se rendido, Hércules, tal qual o apresentador citado, mas não: você realmente vê a hipocrisia mundial nestes jogos olimpicos.
A possibilidade de um boicote às Olímpiadas não deveria ser uma hipótese, deveria ser uma ação de toda a sociedade civilizada.
Bom saber que nem todos compram a China vendida. Excelente retomada histórica
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