Como gostaria que estas poucas linhas chegassem ao conhecimento dos cidadãos dos mais longínquos municípios brasileiros. Mais especificamente daqueles em que não ultrapassam os quatro mil habitantes. Sim, meus senhores, se vocês acham que corrupção na política só acontece nos grandes centros, não conhece a imundície em que estão atolados os pequenos municípios do interior.
Estamos às portas das eleições domésticas e me enoja a corja de políticos, alimentada e instruída por aqueles, aqueles mesmos, lá de Brasília, que usam das mais periclitantes formas de atrair votos. Chegam ao cúmulo de pagar viagens de mais de 300 quilômetros para buscar três ou quatro eleitores e assim angariar alguns tentos a mais. Como acontecia no início do século passado, fretam ônibus parar buscar a “cambada” das fazendas para votarem neles. Fazem “cola”, à caneta, na mão dos analfabetos, inclusive.
Mas o que me deixa perplexo é a massa da sociedade, que diferente do pregado por nossa mídia, quanto diz que o brasileiro deixou de ser burro e comprável, está cada vez mais mergulhada na ignorância e no despreparo. Pior, parece antagonismo, mas é a pura verdade, há um trabalho árduo para manter essa condição. Recentemente, conversando com alguém, ouvi algo que me doeu na alma: “Não quero saber, porque iria querer? Prefiro viver na escuridão, é mais fácil”.
Chego ao ponto de sentir dores físicas, mas a verdade é que cerca de oitenta por cento do povo brasileiro vive à margem desse mundo que conhecemos. O trabalho que urge é mais difícil do que pensávamos e é nosso, já que temos o privilégio de termos alguma instrução. Não é só convencer o cidadão de que ele está errado ao vender seu voto por 50 reais ou um botijão de gás, mas sim convencê-lo de que ele precisa ter consciência do seu poder de transformação do universo em que vive. Despertar nele o interesse em saber, em usar a democracia, mesmo sendo esta um tanto utópica em se falando de eleições.
Estamos às portas das eleições domésticas e me enoja a corja de políticos, alimentada e instruída por aqueles, aqueles mesmos, lá de Brasília, que usam das mais periclitantes formas de atrair votos. Chegam ao cúmulo de pagar viagens de mais de 300 quilômetros para buscar três ou quatro eleitores e assim angariar alguns tentos a mais. Como acontecia no início do século passado, fretam ônibus parar buscar a “cambada” das fazendas para votarem neles. Fazem “cola”, à caneta, na mão dos analfabetos, inclusive.
Mas o que me deixa perplexo é a massa da sociedade, que diferente do pregado por nossa mídia, quanto diz que o brasileiro deixou de ser burro e comprável, está cada vez mais mergulhada na ignorância e no despreparo. Pior, parece antagonismo, mas é a pura verdade, há um trabalho árduo para manter essa condição. Recentemente, conversando com alguém, ouvi algo que me doeu na alma: “Não quero saber, porque iria querer? Prefiro viver na escuridão, é mais fácil”.
Chego ao ponto de sentir dores físicas, mas a verdade é que cerca de oitenta por cento do povo brasileiro vive à margem desse mundo que conhecemos. O trabalho que urge é mais difícil do que pensávamos e é nosso, já que temos o privilégio de termos alguma instrução. Não é só convencer o cidadão de que ele está errado ao vender seu voto por 50 reais ou um botijão de gás, mas sim convencê-lo de que ele precisa ter consciência do seu poder de transformação do universo em que vive. Despertar nele o interesse em saber, em usar a democracia, mesmo sendo esta um tanto utópica em se falando de eleições.
Um comentário:
Infelizmente a maioria dos cidadãos não procuram saber o histórico político do candidato e nas cidades do interior eleição ganha é aquela onde o candidato tem recursos financeiros suficientes para prover de alguma forma a carência do seu eleitor. Recentemente me deparei com uma situação que até cómica, toca o celular do candidato a vice-prefeito e uma eleitora pede um bolo de aniversário.
Estamos chegando ao ponto em que um bolo vale muito mais que o direito do cidadão questionar seus direitos, enquanto a constituição diz que todos tem direito a escola, saúde e educação, pessoas se corrompem por uma caixa de remédio.
Esse é o Brasil um país de todos!
Postar um comentário